EPISCOPAL ?



O que significa Episcopal ? O termo Episcopal tem a sua origem na palavra grega episcopos que significa “superintendente”, aquele que tem a função de cuidar e vigiar as várias comunidades cristãs a seu cargo. O termo episcopos evoluiu no português para “episcopal” e para “bispo”. Ser episcopal significa que a Igreja Episcopal Carismática, é governada e dirigida por bispos, homens separados por Deus para serem a Sua voz para o Seu povo. Desempenham funções de pastores supremos, sacerdotes e mestres. Para colaborem nestas tarefas o bispo é auxiliado por outros sacerdotes, os presbíteros [Pastores] e também os diáconos para que o auxiliem. O que significa Carismática ? A Igreja é Carismática porque nela se manifestam os carismas. “Carisma” vem do Grego e significa dom ou graça do Espírito Santo.

Informações Importantes Sobre a Igreja Episcopal Carismática

A Igreja Episcopal Carismática é parte integrante da Igreja Una, Santa, Católica e Apostólica, uma vez que se mantém fiel à fé, ordem e culto da antiga Igreja Cristã, conforme o ensino e a tradição dos Apóstolos de Cristo, transmitidos pela sucessão apostólica dos Bispos. A Igreja Episcopal Carismática é também reformada ou evangélica, e tem procurado estar aberta às manifestações do Espírito de Deus, e assim proclama o Evangelho de modo atual e relevante para as diferentes épocas e lugares da terra. Esta é em linhas gerais, a Igreja Episcopal Carismática.

Foi Estabelecida no Brasil com um único propósito:

Apresentar aos descrentes, aos inseguros na fé, aos insatisfeitos e perplexos - a todos os que sofrem no corpo e na alma - a luz que desfaz as trevas da angústia, do erro e da escravidão moral; A luz é o Evangelho de Nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo.

A IECB A Igreja Episcopal Carismática do Brasil, IECB, é parte da Comunhão Internacional da Igreja Episcopal Carismática, CIIEC, uma das denominações que mais rapidamente se expande no mundo. Conquanto tenha começado em 1992 com apenas um bispo e três paróquias, atualmente os dados estatísticos apontam para cerca de 1000 (mil) igrejas, totalizando mais de 700.000 (setecentos mil) membros confirmados, espalhados em 20 países (muito embora a freqüência aos templos supere em muito os 700.000 membros oficiais).

Origem histórica:

Embora a CIIEC ainda seja uma denominação relativamente jovem, ela se coloca numa posição para onde convergem os anglicanos, os católicos romanos e os evangélicos de várias denominações, recebendo sua sucessão apostólica em legítima linhagem do indivisível cristianismo ortodoxo.

Definitivamente, a CIIEC não é um CISMA ou um grupo DISSIDENTE de outra denominação.

É um trabalho sem igual que Deus dispôs nos corações de clérigos dedicados e fiéis de várias denominações (pentecostais, batistas, anglicanos, luteranos, presbiterianos, carismáticos independentes, wesleyanos, etc.) que, por meio de reflexão e oração, perceberam a necessidade de ter um lugar de convergência.

Em janeiro de 2000 a CIIEC foi implantada no Brasil onde deu origem a IECB com sede em Recife-PE. Instituída como Pessoa Jurídica no dia 06 de janeiro do ano 2000, teve sua organização eclesiástica oficial estabelecida em setembro do mesmo ano com a visita do Revmº Dale Franklin Howard, Arcebispo Supervisor da Agência Internacional de Desenvolvimento (AID) da Comunhão Internacional da Igreja Episcopal Carismática (CIIEC). Nesta mesma ocasião, foram realizadas as primeiras ordenações sacerdotais, a recepção de sacerdotes oriundos de outras Igrejas Cristãs e a organização oficial das primeiras paróquias.

Convicções Básicas A IECB defende os ensinamentos históricos e indivisíveis do Cristianismo ortodoxo, conforme ministrado por Jesus Cristo, proclamados pelos apóstolos e defendidos pelos Pais da Igreja, claramente expressos nos Credos Apostólico e Niceno, e exemplificados pela Igreja Católica não dividida, durante o primeiro milênio de sua existência.

Cremos que todos estes fatores juntos, com Jesus em primeiro lugar, contenham o depósito significativo da fé e da ordem que foi entregue à Igreja.

Teologicamente, a IECB está em plena comunhão com as Igrejas que professam as doutrinas necessárias da Fé, crê que a graça de Deus é manifesta nos dois Sacramentos ordenados por Cristo: o Batismo e a Eucaristia, e está presente também nos cinco Ritos Sacramentais: Confirmação, Confissão, Matrimônio, Ordens Sacras e Unção dos Enfermos. Com os seus postulados, a IECB apresenta-se como uma "PONTE" de ligação entre as Tradições Reformadas, o Catolicismo Ocidental e a Ortodoxia Oriental.

Não mantém companheirismo com aqueles que negam os pontos essenciais da fé, aqueles que gostariam de remover os marcos antigos, conforme Prov. 22.28. Uma vez que o ecumenismo, na IECB, é centrado em Cristo e no seu Evangelho.

Pontos fundamentais da nossa fé:

• A importância das Sagradas Escrituras, não apenas na pregação, mas também na leitura pública e nos estudos pessoais.

• A importância dos Sacramentos como meios de manifestar a graça de Deus.

• A importância de a Igreja ter a consciência de seu papel no mundo, como continuadora do ministério de Cristo.

• A doutrina da salvação pela graça, conforme defendida pelos Reformadores.

• A presença REAL e OPERACIONAL do Espírito Santo conferindo dons e sinais aos cristãos para serviço e testemunho no mundo.

Neste sentido, a IECB é completamente ortodoxa, completamente evangélica, completamente sacramental e completamente carismática.

Outras características da IEC:

É uma Igreja CATÓLICA – Isto é, uma Igreja universal. O termo católico significa universal porque sua missão principal é a de lutar pelo estabelecimento do Reino de Deus entre os homens, em todos os lugares e em todos os tempos.

É uma Igreja REFORMADA – que se reformou e procura aperfeiçoar-se. Incorporou os princípios bíblicos da Reforma Protestante do Século XVI.

Como um corpo vivo busca não dormir em seus louros de vitórias, procura não envelhecer, mas renovar-se continuamente.

É uma Igreja BÍBLICA – adora a Deus e entende que a Bíblia é a chave para compreender a revelação divina aos homens, tanto no passado como no presente. Aceita a Bíblia como um livro da Igreja, escrito por homens, sob a inspiração de Deus e que, neste sentido, é único.

É uma Igreja DEMOCRÁTICA – onde todos têm direito de expressão, mesmo sendo minoria. A Igreja é a comunhão de todos os membros que fazem parte do Corpo de Cristo.

É uma Igreja para PESSOAS LIVRES, CONSCIENTES:

Ela não anula a inteligência de seus membros, mas se expressa pela manifestação consciente de todos eles. Não há lugar para fanáticos. Todos levamos em nós a marca da Graça e livremente devemos expressá-la, conformando-nos, porém, com a ordem e a tradição cristãs.

É uma Igreja QUE SE PREOCUPA com a vida diária dos seus membros: onde vivem, como vivem. Uma preocupação integral com a vida social, política, moral e espiritual dos seus fiéis e das outras pessoas também.

É uma Igreja LITÚRGICA – na verdade todas as Igrejas são litúrgicas. A característica episcopal está em que a liturgia é ordenada, organizada. Procura adaptar-se aos locais e épocas onde é atuante.

É uma Igreja DIVERSA e ao mesmo tempo UNA: uma só Igreja com diferentes colorações locais, regionais e nacionais.

No essencial ela é una, por exemplo: nos Credos, na Sucessão Apostólica, na posição da Bíblia, na centralidade dos dois sacramentos principais – Batismo e Eucaristia. Nas coisas secundárias ela aceita a diversidade. E na aceitação dessas diferenças surge outra característica: a inclusividade episcopal carismática.

Ela aceita muito mais do que exclui.

É uma Igreja que se considera PARTE DA IGREJA CRISTÃ e não a única "dona da verdade". Mas, sendo parte da Igreja cristã e sendo inclusiva, procura mostrar como deverá ser a Igreja Cristã do futuro.

É uma Igreja ecumênica, pois, a reunião dos que em Cristo são diferentes, está intimamente ligada à sua maneira de ser.

Os membros desta igreja crêem:

Na Santíssima Trindade, Deus Pai, Deus Filho, Deus Espírito Santo, um só Deus Eterno, Amoroso, Poderoso e Onisciente;

E aceitam os 66 livros canônicos do Antigo e Novo Testamentos como a verdadeira Palavra de Deus, a única regra de fé e conduta cristãs, suficiente para a salvação, suprema em sua autoridade, pela qual a Igreja deve sempre se reformar e julgar suas tradições;

Que o homem pecador e culpado, é justificado por Deus, tendo por base apenas à morte expiatória de Cristo, somente pela fé e que as boas obras de um santo viver seguem a justificação como sua própria evidência;

Nos dois Sacramentos: Comunhão e Batismo como instituídos e autorizados pelo próprio Senhor Jesus.

No sacrifício expiatório de Cristo na cruz, feito uma só vez para sempre, em favor de todos os que n’Ele crêem e O aceitam;

No livre acesso do pecador a Deus pela fé e na oração tendo Cristo como o único mediador;

Na eficácia da oração pessoal, coletiva ou intercessória como hábito recomendável de refrigério para a vida espiritual e aceitável por Deus;

No dever das boas obras feitas com amor, as quais não se tornam veículos de salvação, mas expressões concretas de uma vida de fé;

Na regeneração ou novo nascimento espiritual, pelo arrependimento do pecador e obra do Espírito Santo;

Na autoridade da Igreja, a qual jamais perecerá e está representada nas primitivas e históricas Ordens de Bispos, Presbíteros e Diáconos;

Na utilidade da assistência regular aos Ofícios Divinos realizados na língua do povo e por Ministros que representam a autoridade Apostólica e são chefes dos seus próprios lares;

No conteúdo dos Credos Apostólico e Niceno, inspirados sumários da fé universal dos cristãos e aceitos desde os primeiros séculos de nossa era;

No valor histórico e docente dos XXXIX Artigos de Religião, como uma coerente explicação das Escrituras;

Na construção constante da Igreja baseada no testemunho da Bíblia, dos Credos e da Tradição, interpretados pela razão e sujeitos sempre a orientação do Espírito Santo.

Além disso, reconhecem:

A Jesus Cristo como único e todo suficiente mediador entre Deus e os homens e Sua morte como o único sacrifício pelos pecados; Os cinco Ritos Sacramentais ou ainda, também, chamados Ordenanças Sacramentais:

Confirmação, Confissão, Sagradas Ordens, Matrimônio e Unção dos Enfermos – como parte da vida regular dos fiéis, trazendo a sanção e o favor de Deus para suas vidas;

UM CHAMADO À MISSÃO INTEGRAL DA IGREJA:

Finalmente a IEC encoraja os evangélicos a resgatar a visão holística da missão de um cristão verdadeiro neste mundo. O testemunho das Escrituras é que, devido ao pecado, nosso relacionamento com Deus, conosco mesmo, com o próximo e com a criação foi rompido.

Através do sacrifício de Cristo na cruz, foi possível resgatar este relacionamento. Onde a Igreja tem sido fiel a este chamado, ela tem proclamado a salvação pessoal, tem sido um canal da cura divina, aos necessitados físicos, emocionais e tem procurado justiça para os oprimidos e abandonados.

Assim, nós conclamamos a Igreja a participar dessa atividade salvadora de Deus, através da prática e da oração, lutando por justiça social e liberdade aos oprimidos, com vistas à salvação no novo céu e nova terra escatológica. Formar em cada Paróquia uma comunidade terapêutica de amor, bem como enfatizar o ensino da Bíblia e das doutrinas cristãs é a grande diferença que a IEC tem vivenciado em todo mundo. Ninguém será membro desta Igreja, sem logo conhecer a Palavra de Deus, para poder servi-lo melhor.

RAZÃO DO NOME DA IEC:

A adoção do nome Igreja Episcopal Carismática teve por objetivo evitar qualquer adjetivação que viesse restringir sua catolicidade, isto é, sua universalidade. Embora a sede do seu Patriarcado seja a cidade de San Clemente, nos Estados Unidos da América, não foi a Instituição denominada de Igreja Episcopal Norte-Americana.

Acrescentou-se o qualificativo de Carismática, porque é seu propósito que o Espírito Santo a dirija e derrame sobre ela o Seu poder para que possa exercer o testemunho do Evangelho entre todos os homens e países.


OS SÍMBOLOS DA NOSSA LOGOMARCA
As chaves

As “chaves” são os símbolos de “Autoridade”. Você se lembra de que, no Evangelho segundo Mateus, quando Simão Pedro fez sua confissão de fé em Jesus, como o Cristo, filho do Deus vivo? Jesus, na ocasião, disse que não somente construiria a sua igreja sob a base sólida daquela confissão, mas prometeu entregar a Pedro as “chaves” do Reino de Deus (Mateus 16:13-19). As “chaves” que Jesus prometeu entregar a Pedro são a Palavra e o Espírito Santo de Deus. Pedro usou essas “chaves” pela primeira vez, em Pentecostes, quando, com a Palavra de Deus e o Espírito Santo, ele abriu o Reino de Deus a todos que o estavam ouvindo. Naquele dia, 3000 (três mil) foram batizados e entraram no Reino de Deus (Atos 2:1-41). Imediatamente antes de ascender ao céu com o seu corpo glorificado para retornar a Seu lugar à direita do Pai, Jesus falou aos seus discípulos sobre a autoridade universal que havia sido delegado a Ele pelo Pai. Então, em um surpreendente ato de confiança, Jesus delegou aquela autoridade aos onze apóstolos restantes (Mateus 28: 16-20). É atravez deles e oriundo deles que vem a sucessão apostólica atravez dos séculos e que as “chaves” e a Autoridade para ministrar foram dadas à igreja.

Jesus declarou ser o unjido por Deus. Durante a Santa Ceia, Ele prometeu aos seus discípulos que eles não apenas teriam o Espírito Santo, mas que o Espírito Santo estaria também sobre eles. Eles teriam a mesma unção de Jesus!

Essa unção foi evidenciada pela primeira vez no dia Pentecostes, quando os discípulos foram batizados no Espírito Santo. Como Jesus, eles foram ungidos, não apenas para a proclamação do Reino na terra, mas também para a demonstração da realeza e do poder daquele Reino.

A cruz

A cruz no centro do escudo, simboliza nossa Missão. Nossa missão é compartilhar com os outros a mensagem da cruz, a qual é o Poder e a sabedoria de Deus (ICoríntios 1:18-24). O apóstolo Paulo nos diz que somos embaixadores. Como Embaixadores do Rei, recebemos e nos foi confiada a “mensagem de reconciliação” (2Coríntios 5:17-20). O próprio Jesus confiou-nos a missão quando nos comissionou para fazer discípulos em todos os grupos étnicos ou “nações”, para batiza-los, ensinando-os a guardar o que Ele nos mandou (Mateus 28:19-20).

As cores do escudo são vermelho, azul e branco.

Vermelho: Representa o sangue de Jesus derramado em favor do mundo e, também, o sangue de todos os mártires de todas as épocas que morreram pela fé. Mais cristãos morreram no século XX do que em todos os séculos passados juntos. A igreja está maculada com o sangue dos fiéis. Ao lembrarmos deles, refletimos sobre os nossos próprios compromissos.

Azul: Se refere às coisas celestes, onde temos nossa cidadania e nossa realeza. Servimos a um Rei, entre o qual somos um “Reino de ministros diante do nosso Deus”. Não somente isto, mas nossa mensagem é concernente ao Reino de Deus. Jesus Cristo é o Rei dos reis e Senhor dos senhores. Este reinado é uma realidade e não um simples conceito ou um princípio de teologia.

Branco: Fala da pureza de Deus e da sua Santa Igreja. Nós somos feitos “a justiça de Deus em Jesus Cristo”. Também nos faz lembrar de que “embora nossos pecados sejam da cor escarlate, eles serão brancos como neve”.